segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

EU SÓ QUERO ENTENDER

 
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Sexta-feira 13, mais uma, e o  Partido dos Trabalhadores reuniu  sua militância, em Brasília, com o propósito de realizar um  Ato de Desagravo aos seus filiados envolvidos no famoso e maior escândalo político do Brasil “O Mensalão”.
 
Pela primeira vez ficaram ausentes figuras importantes do Partido, o Zé Dirceu, Delúbio Soares e José Genoíno, este último em prisão domiciliar, os dois primeiros hóspedes na penitenciária da Papuda no Distrito Federal.
 
Discurso vai, discurso vem, chega a vez do Deputado Federal João Paulo Cunha, ex-presidente da Câmara dos Deputados, usar a tribuna. Em razão de tudo que se falou sobre a sua participação no escândalo, de provas robustas quanto ao recebimento da propina de cinquentinha e dos contratos fajutos com as empresas do Valério, eu esperava que ele usasse da palavra para pedir desculpas ou perdão, aos seus companheiros e aos seus eleitores, pois, em dado momento da sua vida parlamentar teria fraquejado e aceitado participar do conluio.
 
Ledo engano o meu! João Paulo Cunha mais uma vez ataca o Supremo Tribunal Federal acusandos  seus membros, e, para justificar suas palavras cita os escândalos da máfia dos fiscais em São Paulo e o rumoroso caso dos Metrôs de São Paulo e Brasilia, tendo como integrantes a empresa Alston e os  respectivos governos daqueles estados.
 
Indignado! Assim o Deputado externou seus sentimentos naquele momento, frisando que o Mensalão é  fichinha, repercutiu porque tinha o Chefe da Casa Civil, o Presidente da Câmara Federal, cinco presidentes de partidos políticos e vários Deputados Federais. Ora,  Seo João Paulo, claro que pela estatura política dos envolvidos a repercussão veio na medida certa e a punição aplicada também
 
O senhor deveria ter aproveitado a oportunidade do Congresso do PT  e apresentado a sua renúncia ao mandato de Deputado Federal, pois alí teria tido a solidariedade dos presentes. Não se engane,  sua prisão está mais próxima do que  imagina. Depois vai ter de sair correndo e deixar a carta para o colega ler em plenário.
 
Pois bem, eu apenas  gostaria de entender qual o motivo pelo qual o senhor fez a comparação dos escândalos . Está pensando em ser perdoado porque o escândalo do qual é protagonista foi menor em relação aos atuais agora divulgados? Eu continuo achando que o "Mensalão" é muito maior e não se compara a nenhum outro, já que  tinha como finalidade o poder, ou melhor, a ganância pelo poder.
 
Era o projeto para o PT se eternizar no poder.  Uma ambição vazia de idealismo que desconhecia os príncípios mais elementares da ética, honra, solidariedade, humildade. Apesar das punições, ainda se locupletam à custa do sacrifício do povo, distribuem migalhas, as chamadas “bolsas-bondade”, com a clara intenção de calar alguns e fidelizar o voto de outros tantos. A recente demissão de assessores do Ministério da Fazenda prova que vocês não temem a Justiça e continuam a agir como se  o julgamento do Mensalão não os   houvesse atingido. Alheios à repulsa da opinião pública patrocinam essas coisas espúrias porque já trazem consigo a  certeza  de que o fim está próximo.
Meu anseio,  como brasileiro, é  que a nossa Justiça,  em outras instâncias, ao julgar os crimes da máfia do ISS e do Metrô, aja com o mesmo empenho, zelo e rigor como agiram os Ministros do Supremo Tribunal Federal.
 
O exemplo foi dado, é só copiar. Tá ligado?


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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

NÓS TEMOS RAZÃO


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Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central, aos domingos assina uma coluna no jornal Folha de São Paulo. “Nós não temos razão”, esse o título com que nominou seu artigo no último domingo, 08/12/2013, no qual mais uma vez defende os banqueiros. E o faz como banqueiro aposentado do Bankboston, como o classificou a imprensa à época em que, eleito o deputado federal mais votado por Goiás, preferiu renunciar ao mandato para assumir o tão cobiçado cargo de Presidente do Banco Central do Brasil.

Como balizador da defesa do seu pensamento traz à luz a luta do interesse individual e o público e ainda tem a coragem de afirmar que os Bancos são credores da sociedade e que sempre há má vontade com eles. Ora,  Doutor Henrique, faltou-lhe somente falar que bancos são anjinhos criados por ELE para nos socorrer nos momentos difíceis e com taxas de juros que levam os banqueiros e acionistas ao estado de pobreza.

Bancos,  Doutor Henrique não são credores, são devedores de valores captados em depósitos. Tempos atrás tivemos muitas instituições liquidadas e em todos os casos, sem exceção,  os depositantes e poupadores amargaram prejuízos perdendo economias poupadas durante a vida.

Por que o senhor não explicou que os bancos operam no mercado diáriamente e naquela época do calote o dinheiro girava no mercado na compra de títulos do tesouro e como o giro era diário os bancos se locupletaram com a evolução das taxas no dia a dia?  Por que não explicou que o dinheiro do povo aplicado no CDB, poupança ou depósitos à vista, cumpridas as exigências do compulsório, o que ficava em poder dos bancos alimentava a inflação na compra e venda de Letras Financeiras do Tesouro ?

Isso sem falar nos empréstimos. Em razão da inflação galopante as taxas de juros estavam na estratosfera. Ao final do mês,  no fechamento das contas, poupadores foram lesados, mas os bancos que giravam os nossos recursos diariamente levaram a melhor. A mudança de regras somente atingiu os poupadores, pois, a correção era no final do período enquanto os bancos tinham seus recursos atualizados diariamente.

 Sem nenhum pudor nossas instituições financeiras publicam a cada trimestre o lucro que auferiram, lucro este a custa da suada labuta de seus “clientes”, tratados por vezes com menosprezo e avaliados somente pela sua capacidade de gerar lucros. Vêm fazendo  isso há mais de 25 anos.

Caso haja decisão em favor dos poupadores, faça-se justiça, que os bancos devolvam um pouco dos seus lucros, que seus acionistas também paguem pelo que receberam indevidamente. Que o governo gaste menos e pague o que deve.
 
Não há na verdade disputa entre o interesse público e o individual, o que existe é a ambição desmedida daqueles que detém o poderio econômico-financeiro e chega às raias da usura para resguardar seus próprios interesses, pouco importando quem saia lesado, desde que não sejam eles.
 
Mais ainda, o dinheiro que os poupadores por acaso vierem a receber não vai ficar debaixo do colchão, vai voltar imediatamente para o mercado. A economia vai continuar funcionando e muito bem, pois o dinheiro vai estar nas mãos de muita gente e não no bolso de alguns poucos banqueiros.

Sinto muito dizer que o Senhor não tem Razão, mais uma vez. A  outra foi pensar que poderia ser Governador de Goiás, e,  tal como outros neófitos em politicagem,  provastes da maçã que o velho raposão do PMDB lhe oferecera.











 
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sábado, 7 de dezembro de 2013

O NEGRO JOAQUIM BARBOSA


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O Presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, negro, de origem humilde, ocupa hoje o mais alto grau da magistratura brasileira.

Com sua inconfundível capa preta e mão de ferro conduziu a relatoria da Ação Penal 470, mais conhecida como “Mensalão”, esquema de compra de votos e de corrupção de parlamentares na Câmara Federal, visando garantir maioria de votos nos projetos de interesse do Partido dos Trabalhadores.

Desnecessário falar sobre os ardis da tramoia, mas é preciso não esquecer os seus principais protagonistas, hoje alguns já engaiolados na penitenciária da Papuda em Brasília-DF, como Zé Dirceu, Delúbio Soares e José Genoíno dentre outros.

A atuação firme do Presidente do Supremo Tribunal Federal rendeu ao ministro Joaquim Barbosa a simpatia do eleitorado brasileiro. Em recente pesquisa do Data Folha, o nome de Joaquim Barbosa aparece em significativo segundo lugar, com 15%(quinze por cento) das intenções de voto dos eleitores consultados pelo país afora.

É bom lembrar que o ministro não está filiado a nenhum partido político, não tem esquema de votos, não possui o poder executivo nas mãos e nem a caneta que concede benesses. Não tem horário de televisão e nem financiadores de campanha. Mesmo assim o percentual em seu favor é superior ao do senador pelo PSDB, Aécio Neves e ao do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, do PSB.

Este quadro nos chama a atenção por uma razão muito simples, já tivemos no passado um “Caçador de Marajás” e deu no que deu. Pessoalmente não tenho preocupação com o crescimento da intenção de votos em favor do ministro Joaquim Barbosa que já deu demonstração suficiente ao mundo que é um homem correto, incorruptível e que seria intolerante com a corrupção, o mal maior do Brasil.

Durante o julgamento do “Mensalão” tivemos a oportunidade de ver sua coragem ao enfrentar os ministros que queriam colocar panos quentes amenizando os crimes cometidos e propondo penas mais leves. Assistimo-lo dizer na cara e com muita coragem o que pensava desses ministros e ainda se negou a fazer qualquer retratação.

Corajoso!  Este o adjetivo que o qualifica.

Na hora do recolhimento ao xilindró trabalhou duro no feriado de 15 de novembro e  mandou conduzir doze presos à penitenciária da Papuda. E o melhor, algemados durante a viagem até Brasília.

Nem sabemos se ele realmente deseja antecipar  sua aposentadoria com o intuito de enveredar nessa seara da política, mas não resta dúvida que seria bom para o Brasil uma mudança radical de rumos. Ou se anteciparia a sua aposentadoria em razão de rumores que na ascensão do próximo presidente do STF já estaria engendrada a revisão de todo o processo envolvendo a Ação Penal 470. 

Teima, porém em permanecer arraigada em nós uma certa inquietude. Como estamos vivendo um quadro de corrupção em todos os níveis, greves, movimentos sociais os mais diversos, criminalidade em alta, saúde precaríssima, inflação batendo à porta, Ministério da Fazenda maquiando contas, prefeitos desviando dinheiro da saúde e educação, desperta em nós o temor que possa surgir algum desconhecido, filiado a um partido nanico  se apresentando para salvar o Brasil.

Bandeiras certamente não lhes faltarão e o tão dinheiro vai aparecer quando e para onde o fiel da balança pender. Sentimos a gravidade da situação.

O atual modelo de governo qualquer seja o ângulo que observemos,  tornou-se inaceitável. O Poder Executivo, ainda no mandato do anterior presidente criou o nefando hábito de fingir-se de morto ante qualquer situação que o desabone ou venha causar queda em sua popularidade. E, quando a coisa apertava fazia cara de paisagem e afirmava que nada viu e não sabia de nada.

O Legislativo, por sua vez, é um antro corporativista que cerra os olhos ante todo e qualquer deslize de seus pares, uma verdadeira  “casa-da-mãe-joana”, onde   ao invés de cumprirem seu dever cívico, outorgado pelos eleitores, perdem-se nos meandros da corrupção com negociatas escusas, sendo que já houve casos comprovados de propina na destinação de verbas do orçamento.

Resta-nos então, a esperança no Poder Judiciário, esperança essa que cresce a cada dia após o julgamento e execução das penas dos mensaleiros.

Precisamos de ar renovado para que possamos respirar com tranquilidade e aspirar a tempos mais auspiciosos, quando poderemos viver com dignidade em um país que possamos chamar de Pátria.

A conferir.
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domingo, 1 de dezembro de 2013

DESCRENÇA…


Por mais de sessenta dias estive ausente das páginas do blog. 
Explico: uma descrença tomou conta de mim. Fiz uma retrospectiva de  minha vida desde os tempos de jovem e político estudantil, idealista, crente no futuro do Brasil, crente em dias melhores para o nosso povo. Crente até em políticos. 
Vivi a construção de Brasília, participei do movimento dos estudantes em prol da eleição de Juscelino como senador por Goiás. Recebemos Jânio Quadros com a esperança de vê-lo com a sua vassoura varrer o Planalto e os porões do Brasil. 
Lembro-me ainda de acompanhar comícios do Mauro Borges, dos movimentos de resistência contra a “ditadura militar” e a intervenção federal em Goiás. Da preocupação com o golpe contra Jango Goulart e logo a seguir o Parlamentarismo. 
Lembro dos tempos duros e hoje tenho consciência que foram necessários, ao afirmar isso não significa dizer que estou de acordo com os excessos que alguns praticaram. Sobre os comunistas e falsos idealistas vou deixar que o Deputado Bolsonaro cumpra essa tarefa. 
E veio a  redemocratização com o movimento Diretas Já e ainda a tristeza que vivemos naqueles dias que antecederam o falecimento de Tancredo Neves. E logo a seguir o "salvador da pátria", esse sim um grande raposão e aproveitador de nome José de Ribamar Ferreira de Araújo Costa, cognome “José Sarney” e seu milagroso ministro Dilson Funaro (que Deus o tenha). 
Acreditei tanto nesse Sarney e no seu Plano Cruzado que me tornei um “Fiscal do Sarney”. Nesse tempo morava em Morrinhos-Goiás e cheguei a comandar reuniões com voluntários “fiscais do Sarney”, encontros devidamente registrados em atas lavradas com a seriedade que a ocasião exigia. 
A seguir o desastre “Collor”, o Caçador de Marajás, graças a DEUS não votei nele. No entanto dei meu voto e depositei minhas esperanças no sapo barbudo do ABC e fiz isso outras vezes até vê-lo Presidente do Brasil. 
A partir daí, decepção uma atrás da outra. Acompanhando o noticiário político vi o Lula fazer pior que todos os seus antecessores juntos. Perda da Petrobrás na Bolívia, Mensalão, apoio político ao finado Hugo Chavez, apoio ao ditador e carrasco Fidel Castro, empréstimos e perdão de dívidas a alguns países. Envio de tropas militares ao Haiti, enfim todo tipo de estrepolia para dar visibilidade externa ao seu governo. 
Agora, no governo da presidenta (sic) Dilma, estamos vivendo o caos. E ela só preocupada com os números do Ibope. O movimento popular que tomou conta do Brasil no mês de junho e prossegue até os dias de hoje nos faz crer que tudo está perdido caso não reajamos a esse estado de coisas. 
No dia 29/10/2013, o Jornal o Globo publicou um artigo da lavra de Rodrigo Constantino, presidente do Instituto Liberal, denominado ANOMIA . “Estado de uma sociedade caracterizada pela desintegração das normas que regem a conduta dos homens e asseguram a ordem social”, assim o dicionário define o termo anomia, cunhado pelo sociólogo Durkheim. Fiquei muito assustado, descrente é  o termo correto, pois o rumo que as coisas iam tomando era o prenúncio de mais um golpe de estado a ser executado pelos atuais donos do poder e como justificativa seria o restabelecimento da ordem pública. Mas como nem tudo está perdido, fiquei exultante com a prisão dos arquitetos e executores do mensalão. 
Porém  a piada da cardiopatia grave do Genoíno, os empregos do Zé Dirceu e do Delúbio e ainda a passividade da Câmara na cassação dos mandatos parlamentares da “bancada da Papuda”, são sinais de que o PT pode estar elaborando o Decreto de Indulto de Natal.






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sexta-feira, 20 de setembro de 2013

A IMPUNIDADE E OS NOVOS DONOS DO PODER

                  

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                    Meus amigos estou cansado de ler e ouvir notícias de crimes praticados por menores.  Vou mais além, estou  assustado com a multiplicidade de ações criminosas praticadas por jovens de todas as classes sociais.

                    Lembro  o crime praticado em Brasília-DF por jovens de classe média alta quando por “farra” colocaram fogo no índio Galdino. Nos últimos 30 anos se constata  um aumento expressivo da criminalidade e ultimamente até crianças fazem parte das chamadas “quadrilhas de menores”. Não tenho receio de afirmar que se deve ao Estatuto da Criança e Adolescente o vertiginoso crescimento da impunidade.

                   A Revolução Francesa  deixou o maior legado para nossas gerações: Liberté,  Egalité, Fraternité (Liberdade, Igualdade e Fraternidade) foi o lema da Revolução Francesa. A palavra de ordem  sobreviveu à revolução, tornando-se o grito de ativistas em prol da democracia, contra governos opressores e a imensa desigualdade social. O Artigo primeiro da Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão, de 1789, diz: "Os homens nascem e permanecem livres e iguais em direitos. As distinções sociais só podem fundar-se na utilidade comum". Essa declaração foi a fonte  de inspiração da Organização das Nações Unidas que  em  1948 ao divulgar a Declaração Universal dos Direitos Humanos a consolidou.  Infelizmente os legisladores brasileiros parece que se confundiram ao interpretar tal preceito e ao criar uma lei de proteção à criança e adolescente instituíram a impunidade.

                     As crianças e adolescentes precisam ser protegidos é do Estado que não lhes oferece escolas e professores estimulados em sua profissão onde verdadeiramente possam ser educados;  hospitais, médicos e equipes de saúde com um projeto sério e eficaz de Saúde da Família, onde recebam educação para a saúde, profilaxia e prevenção de doenças e acompanhamento psicossocial quando se fizer necessário; transporte digno para conduzi-los às escolas, atividades esportivas e de lazer tão necessários à formação do caráter da criança e do adolescente e mais que tudo, Segurança Pública para que nossas crianças e jovens vivam em paz sem o assédio de marginais, traficantes e estupradores.

                   Porém, onde se encontra o ESTADO? O clamor das ruas visto durante o  mês de junho passado comprova  a sua total ausência. Nos  últimos meses temos observado também que as jovens menores estão ingressando na vida criminosa quase na mesma proporção do sexo masculino. A cada dia nos tornamos sabedores de uma nova e triste estória. São assassinatos em nome do “amor” e por ciúmes. Já há triângulo amoroso entre crianças de 14 e 15 anos. Grande número de adolescentes que são traficantes, ladrões, arrombadores, assassinos contam com mais de uma dezena de passagens pela Delegacia de Atos Infracionais.

                 Na estatística do crime, um único jovem teria cometido mais de 15 assassinatos, dos quais apenas 4 foram revelados, 11 deles estão entre os crimes insolúveis. O aumento vertiginoso tem como responsável esse Estatuto que não permite qualquer punição e quando ela acontece é muito branda.

                 Aliem-se a grande afoiteza e audácia que todo jovem possui e que faz parte da personalidade humana e a certeza da impunidade e temos pronta a receita da criminalidade.  E não falamos mais de crimes corriqueiros, agora há requintes de crueldade, motivo torpe, total desprezo pela vida dos semelhantes.

                   Vivemos de esperança em um país onde nada é levado a sério por parte dos políticos e governantes. A cada pleito o povo elege candidatos à espera que  mudem a cara do Brasil, mas tudo continua na mesma. Por isso o ECA se destaca como exceção, é obedecido à risca. E assim, todos os dias os noticiários televisivos mostram brasileirinhos portando revólveres, fuzis, metralhadoras, assaltando, matando, roubando impunemente e a qualquer luz.

                   Quando será que o Estado vai deixar de ser uma confraria para os políticos que se apoderaram do poder, o transformaram em quintal de suas casas e onde com qualquer luz e intensamente, praticam suas mazelas? Urgentemente o Estado precisa adotar providências visando a reforma do ECA para conter a escalada da violência. Mais urgente ainda é a instalação de abrigos para reeducar aqueles jovens e não permitir o que hoje acontece: interna-los na universidade do crime.

                    A hora se aproxima, em 2014 teremos a oportunidade de renovar 2/3 do Senado Federal, todo o contingente de Deputados Federais e Estaduais e Governadores. É chegada a hora de aposentar os mais de 300 picaretas em Brasília e milhares de "picaretinhas" espalhados pelo Brasil. Como a esperança nunca morre talvez os novos legisladores e governantes tenham a sensibilidade e responsabilidade para melhor cuidar do problema.

                      Cabe-nos o imperioso dever de mudar o País. Em nossas mãos possuimos a arma apropriada - o VOTO, façamos dele a nossa batalha para construir um novo país, para isso vote consciente.

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domingo, 1 de setembro de 2013

COM ESSA CARA É MÉDICO OU EMPREGADA DOMÉSTICA ?

          




          


          Parece que finalmente o racismo brasileiro resolveu mostrar a cara explicitamente.

          Não poderia ter havido pior hora. Quando se esperava da juventude e das classes mais esclarecidas a união em busca de um país menos injusto o que se viu foi o despertar do corporativismo e a defesa de classe, exatamente como fazem os políticos com referência a seus pares.

          “A quem muito foi dado, muito será pedido”, e foi aí justamente que parece, nos enganamos. Pessoas aquinhoadas com estudos em universidades sustentadas com os impostos suados dos sem expectativa de…saúde, …escola pública de qualidade, …alimentação saudável, …saneamento básico, esqueceram de utilizar argumentos e gestos condizentes com sua educação refinada e saíram a protestar levando em consideração a beleza, a cor da pele, a origem étnica.

           Onde está o senso de humanidade em um povo que se diz tão pacífico? Vaias e cusparadas são próprias de vândalos.

            Achar que alguém tem “cara de empregada doméstica” parece algo proveniente de uma mente doentia. Como querem respeito como profissionais pessoas que agem como moleques?

            À propósito indago, existe algum modelo de cara específica para cada profissão? Ao se contratar alguém será necessário primeiramente consultar um catálogo para verificar se seu aspecto físico será aprovado ? O Ministério do Trabalho e a Justiça Trabalhista tem punido com rigor empresas que deixam de contratar pessoas em razão da falta de beleza física, cor da pele, altura e peso.

            Não concordar com decisões políticas de um governo é direito de todos, humilhar seres humanos por sua aparência física é demonstrar que faltou em algum momento de sua educação, formação ética e sociológica. Ademais é preciso aprofundar a análise das razões do governo para tal decisão.

            Nas Capitais e grandes cidades médicos não atendem convênios, nunca tem vagas, consultas são agendadas com mais de 30 dias. Consultas particulares a preço de salário mínimo tem vaga 24 horas por dia. Na periferia ou cidades do interior os recém formados querem curtir a vida e não se dispõem a trabalhar nessas localidades.

            O que se ganha com isso? Apenas a demonstração que somos um povo tupiniquim avesso à tão proclamada globalização. Que olhamos de cima, sim, para aqueles que “ julgamos” inferiores , sob o olhar míope e carcomido de preconceito. Com a mesma empáfia que nos achamos superiores, chamamos de escravos aos que se submetem, não se sabe se por ideologia ou por extrema necessidade de sobrevivência, a fazer o trabalho que nos recusamos por ser humilhante.

             Parece que esquecemos que o bem maior é a vida e é em torno de salvá-la que nos devemos unir. Descasos com atendimento aos mais necessitados que buscam socorro nos PSF e UNIDADES DO SUS, jornais televisivos mostram todos os dias. Pessoas morrendo por falta de socorro e a resposta é sempre a mesma, vamos abrir inquérito e apurar os fatos.

             Talvez eu é quem seja muito sonhadora e idealista ao imaginar um mundo onde todos caminham em busca do bem e que o amor ao próximo e a salvação da Humanidade seja a meta final.

                               Ana Odette Danin  /  Walmir Martins de Lima               
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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

A COPA DO MUNDO E AS ELEIÇÕES DE 2014

           
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               Poderia haver cenário mais propício para se ludibriar o povo do que esse? Vimos as ruas cheias de protestadores dizendo não à Copa, mas onde estavam esses mesmos à época da escolha do País para a sede do Mundial? Certamente não gritaram e não se movimentaram para evitar, antes uniram-se ao coro dos que buscavam trazê-la para o Brasil. E ninguém pode alegar que foi ludibriado quanto às despesas que teríamos, é mais que sabido pela imprensa mundial o desperdício que são as obras e os consequentes “elefantes brancos” que resultam após aqueles poucos dias de euforia.

                Um evento de tal monta serve a dois propósitos, oferecer o tão amado “circo” ao povo e envolver com uma cortina de fumaça as falcatruas que certamente são utilizadas para desvio de dinheiro público e enriquecimento ilícito de alguns, em detrimento de muitos.

               Clama-se por educação e saúde “padrão FIFA”, mas a fonte de recursos é finita, tem que se optar por um ou outro e o que vi durante a Copa das Confederações, o aperitivo da Copa do Mundo, foram estádios lotados apesar do preço exorbitante dos ingressos.

               Para se atingir um objetivo ambicioso é mister que se corte na carne, que se faça opções. É muito fácil gritar por escolas e continuar endeusando jogadores de futebol que mal sabem desenhar o nome. Envergonho-me quando ouço o valor dos salários dos chamados “ídolos”, quantos professores valem um jogador de futebol?
              
                Não sou contra o esporte, longe de mim. O esporte salva vidas, retira da marginalidade jovens sem perspectivas. Sou contra os gastos absurdos com reforma de estádios para cumprir o Estatuto do Torcedor. Muitos desses estádios serão usados em uma ou duas partidas e depois serão relegados às moscas e à ação destruidora da natureza.
               Já começou a venda dos ingressos para o certame e ainda não vi boicotes ou movimentos contra a sua venda. Na realidade o que há é corre-corre para adquiri-los.
              
               Triste ano de eleições. Logo os rumores do povo serão abafados pelos gritos de “Campeão”. Os políticos como raposas ardilosas, já estão saindo seus covis, à espera dos incautos que rugirão mas logo hão de se calar como o cão se cala à vista do osso!

              Nada de excepcional, diferente, aconteceu depois de cessadas as manifestações a não ser a escalada desenfreada do dólar e a consequente desvalorização do real. Ainda assim nos deparamos com a alteração favorável na pesquisa de satisfação do povo em favor da Presidente Dilma. O que terá conduzido a isso?

               E a retomada do julgamento do Mensalão com o Levando wisk querendo reduzir as penas e fazer novo julgamento?

                 O Senado ao propor mudança no imposto de renda, concede ao chefe de família uma redução no imposto devido, quando ele possuir filho maior de 21 anos, desempregado e sem qualquer tipo de rendimento. Ou seja mais um estímulo à preguiça. O correto seria aumentar a dedução para aqueles pais que mantém filhos estudando e com possibilidade de arcar com despesas de escolas melhores, estou convicto disso.

                Apesar de lutar para não deixar o pessimismo vencer, a cada momento ficamos com a impressão mais nítida que aos poucos tudo volta ao seu lugar.

                 O fogo que crepitava na palha apagou-se depois de leve aragem soprada do Planalto Central e a vida como sempre não pode parar, continua, como sempre foi...

                                  Ana Odette Danin / Walmir Martins de Lima

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quarta-feira, 21 de agosto de 2013

O MANDATO É DO POVO!


                     

                        Tem dias em que amanheço acabrunhado, macambúzio, e se brincar,  mordendo as orelhas,  quando me lembro de alguns políticos. Quer ver vômito ? ligar a televisão e ver o Jilmar Tatto, deputado federal por São Paulo e hoje ocupando uma Secretaria na Prefeitura de São Paulo. Cândido Vaccarezza ? outra coisa que o povo de  São Paulo elegeu. Depois vem Renan, Sarney, Lobão, Jader Barbalho, Agripino Maia e uma cambulha de gente esperta, aliás espertalhões.
                     
                         O distanciamento dos representantes do povo com o povo é explicado pelo fato que a maioria dos mandatos eletivos é comprada. Estamos cansados de ver denúncias de compra de votos. Antigamente eram botinas, dentaduras, botijão de gás.  Agora  é dinheiro mesmo, celular, promessa de lotes ou de casa própria. Como o mandato é comprado o eleito se acha no direito de pensar que o mandato é seu.

                        Ah! o partido também foi beneficiado por Resolução do TSE que garante que o mandato é do partido. Admitindo a mudança de partido do parlamentar somente para se filiar a uma nova agremiação.  Ora bolas?  o mandato é do povo, esse negócio de fidelidade partidária é para garantir negociata de líderes. 
    .                   O artigo 1º DA CONSTITUIÇÂO FEDERAL dispõe em seu parágrafo único: "Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição". No Brasil a maioria vota sempre no candidato, principalmente naquele que tem dinheiro para comprar o voto, é vergonhoso mas ainda é pura verdade.

                         O Congresso Nacional está novamente vazio, às moscas. A ausência de parlamentares é uma demonstração da falta de interesse pelos problemas nacionais. A aprovação célere do Orçamento da União e  a liberação de verbas pessoais que a Presidente fez aos parlamentares para atendimento de obras em seus redutos eleitorais, ocasionou a debandada geral.

                          Agora é hora de ir à caça… à caça de votos. Em 2014 haverá eleições e ninguém quer perder a mamata.


                          O povo é  titular soberano do poder e só ele pode outorgá-lo  a seus representantes, conforme art. 14, in caput, da Constituição Federal ora em vigor, pelo voto secreto e direto. Os eleitos detém apenas um mandato, uma procuração para representar o povo e seu dever principal seria exercê-lo com dignidade, fazendo jus à confiança com que foram honrados.


                          Creio que cabe agora uma questão, eleitores e eleitos têm consciência de seus deveres e obrigações ou ambos procuram enxergar apenas o que lhes é conveniente? Comprar o voto é roubar a consciência política do eleitor, é tornar-se ladrão de um bem que foi conquistado às custas de muitas vidas de mártires da Democracia.


                          Toda questão tem dois lados, assim como há os corruptos, há também os corruptores. Se queremos um País que nos faça sentir orgulho, devemos agir todos com dignidade, pois uma coisa depende da outra. Há que se separar o joio do trigo e à essa altura já está mais do que claro quais são os homens públicos que devem ser apartados para sempre, seja por desonestidade ou incapacidade administrativa.


                          Sinto vergonha em constatar que no Congresso Nacional há representantes do povo cumprindo pena prisional em regime fechado. Outros estão aguardando para exercer o mandato durante o dia e ficarem trancafiados durante a noite.


                            O que se pode esperar desses cidadãos?    
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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

APRENDAM A DESCONTRUIR

 



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                  Amigos, permitam-me falar um pouco da minha vida e da minha província.


                  Volto os olhos para o  Estado de Goiás, mais especificamente para Goiânia, minha cidade natal. Goiânia que vi crescer,  meus olhos sendo testemunhas de tudo que por aqui se passou, desde a minha infância, adolescência, juventude, e vida adulta até a quarta idade.
 
                  Lembro-me das caçadas de passarinhos com estilingue, de pescaria no Anicuns, Caveirinha e  Meia-ponte. E de quando fazíamos garruchas de cano de guarda-chuva e gatilho de fivelas presos com borrachas de câmara de ar e  espoletas de revolver de brinquedo.
 
                  Lembro-me das corridas de cavalos na  avenida C, atual Assis Chateaubriand. O  percurso era do Abrigo dos Velhos, onde é hoje o Tribunal de Justiça,  com retorno no final da pista que é agora a avenida Portugal.

                  Lembro-me de banhos de córregos na cabeceira do Vaca Brava, do  Cascavel   nas imediações do "toquinho"  próximo à Comurg na Vila Aurora, do Horto Florestal e do Lago das Rosas, dos banhos no Anicuns próximo ao setor Perim,  onde homens levavam suas raparigas para banhos nas tardes ensolaradas e deixavam a molecada eriçada com peitos e bundas apreciadas por trás das moitas.
 
                  As Escolas onde estudei: O Grupo Ismael , o Victor Coelho, os Colégios: Ateneu Dom Bosco, A Escola Técnica de Campinas (do Prof. Rubens Carneiro dos Santos), o Colégio Pedro Gomes.  Que saudades!

                  Lembro-me do meu primeiro emprego, fui trabalhar muito cedo. Garoto com nove anos e onze meses, empregado registrado como continuo na Prefeitura Municipal de Goiânia, o prefeito era o saudoso Dr. Venerando de Freitas Borges, depois veio João de Paula Teixeira Filho - o Parateca,  Jornalista Jaime Câmara, Dr. Hélio Seixo de Brito
.
                  Lembro-me de alguns vereadores, pois sempre ia à Câmara Municipal instalada no Edifício Inhumas, na avenida Anhanguera. Dr. Messias, Boaventura Andrade, Nion Albernaz, Evaristo Martins, Pedro Teixeira e tantos outros que a memória traiçoeira já não me permite recordar.

                  Lembro-me do governadores Juca Ludovico,  José Feliciano Ferreira, Mauro Borges (este comparo-o a Juscelino Kubitschek), Ary Valadão, Otávio Lage, e outros que após a revolução de 64, surgiram como democratas, messiânicos etc… há até um que chega a afirmar que foi enviado por DEUS. Traziam, porém,  às escondidas a astúcia para enganar o povo com a matemática de:" um pra você e dois pra mim" e enriqueceram  rapidamente.

                  Que saudades das lutas estudantis para manutenção da meia passagem de ônibus, da meia- entrada no cinema. Das escaramuças da noite de 5 de março um dos maiores marcos na luta estudantil goiana enfrentando os cassetetes e as baionetas da Polícia Militar e de alguns jagunços palacianos (por aqui ainda existia esse tipo de puxa-saco).

                   Que saudades daquela Goiânia,  moça  ainda, de renovadas esperanças, de jovens preocupados com  o futuro, de políticos mais comprometidos com a cidade e com o bem estar do povo, de vereadores que realmente representavam os seus eleitores e lutavam pela melhoria dos seus bairros.

                  Estou a lembrar-me  indignado pela posição assumida pelo vereador Elias Vaz que, segundo publicação no Jornal "O Popular", do dia 26.03.2013, coluna GIRO, pretendia apresentar emenda ao Plano Diretor visando alterar a utilização de algumas áreas nesta Capital, tais como onde se encontram o Batalhão Anhanguera, próximo ao parque Areião e também onde está  o Autódromo, dentre outras. Tendo sua emenda aprovada inviabilizaria a alienação dessas áreas pretendida pelo governo do Estado.
 
                  É bom destacar que esse mesmo vereador esteve envolvido na Operação Monte Carlo, onde foi pilhado conversando com o Sr. Carlos Cachoeira, prometendo “melar” a licitação da Prefeitura para as reformas no Parque Mutirama, obras que estavam paralisadas e que foram retomadas em ritmo de tartaruga. É o ritmo Paulo Garcia,  o prefeito que  se disputar uma corrida com ele próprio chegará em segundo lugar. É o famoso “devagar quase parando”

                  Na verdade, essa pessoa não queria e nem tinha interesse de defender melhorias no Plano Diretor, mas pretendia com a ameaças de suas ações levar alguma vantagem POLÍTICA, sempre foi assim.  O Ministério Público Federal e  a Polícia Federal deveriam aprofundar as investigações na vida dessa pessoa para aferir o crescimento do patrimônio dela a partir do momento que  entrou na cena política. Medidas de antecipação de tutela deveriam ser requeridas visando bloquear seus bens móveis e imóveis até que fosse comprovada a origem lícita de cada bem.

                   O povo está farto de ler nos jornais e ver no noticiário televisivo que a classe política tem hoje comportamento de bandidos. Travestidos de representantes do povo  abusam do poder que esse mesmo povo por engano lhes outorgou e dentre o povo alguns safados venderam seus votos.

                   O Plano Diretor foi aprovado e sancionado a toque de caixa, ou seja imediatamente, pois o interesse dos especuladores falou mais alto. Está sob questionamento na Justiça e certamente muitas obras serão edificadas enquanto não houver a palavra final do judiciário e ao final poderá faltar coragem ao Judiciário para mandar demolir o que foi construído ao arrepio da lei.

                   Enquanto isso aquele que se elegeu com o "mote" da sustentabilidade vai permitindo oficialmente a destruição de nossa cidade.

                   Aprendam a desconstruir seguindo esses péssimos exemplos.


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quarta-feira, 7 de agosto de 2013

A AGONIA DA ÚLTIMA FLOR DO LÁCIO.

   
 
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                 Até algum tempo atrás aprender a ler e escrever era uma atividade corriqueira. A criança ia para a escola, era alfabetizada e o mundo se descortinava ante seus olhos. Com orgulho afirmava - "já sei ler"- e devorava quantos livros conseguisse alcançar na estante dos pais.
                Aprendia-se a ler e a escrever ao mesmo tempo porque uma coisa era intimamente ligada à outra. Eram usadas cartilhas simples e pelo que sei ninguém ficava traumatizado. Havia o salutar hábito diário do ditado, da cópia e da caligrafia. Interpretação de textos e redação eram coisas do dia a dia, tão normais que ninguém temia.
           
                Escreviam-se cartas e também diários, eram os meios de comunicação utilizados para falar com os outros e consigo mesmo.  Com certeza eram eficientes já que não havia à época da fábrica de cursinhos que hoje grassa no País. Tinha-se imenso prazer em escrever, colocar em uma folha de papel os sentimentos que permeavam a alma e deixá-los gravados para a posteridade.
           
               Os livros eram de suma importância  na educação, sem eles se tornava impossível galgar os degraus do conhecimento e aprimoramento intelectual. Clássicos como Machado de Assis ou Ruy Barbosa eram leitura obrigatória de qualquer estudante secundarista.  A leitura era uma atividade rotineira e a imaginação constantemente requisitada se tornava mais e mais aguçada o que se refletia nas criações literárias.
             
               Os moradores dos grandes centros como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e outros, além de bibliotecas tinham como  vantagem a facilidade de adquirir maior variedade de bons livros. Lá estavam instaladas as boas livrarias, onde os próprios donos se desdobravam para manter o estoque atualizado. Já aqui no Centro-Oeste não raro tínhamos de recorrer às compras via reembolso postal ou através de vendedores de livros em domicílio das tradicionais Enciclopédias Delta Larousse ou Barsa.
           
               As provas eram sempre dissertativas, o momento certo de mostrar o quanto havíamos aprendido e também de defendermos nossos pontos de vista. Desenvolvia-se a argumentação, o que só é possível quando se adquire o hábito de raciocinar.
           
               Não havia movimentos organizados contra as provas da OAB, o bacharelando saía da faculdade e fazia a prova, quem não passava na escrita tinha uma segunda chance fazendo a prova oral. Simples assim. O que cada um almejava era adquirir uma grande quantidade de conhecimentos e se tornar um profissional de renome. A vantagem era "o saber". Esse o diferencial que colocava qualquer um no mercado de trabalho.
          
                Assusta-me sobremaneira tomar conhecimento que em um dos últimos exames da OAB houve mais de 90% de reprovação na prova de português. Que tipo de profissionais estamos enviando ao mercado de trabalho? E se não houvesse o exame da OAB como aferir a proficiência desses futuros advogados?
           
               Não se sabe bem quando foi que o ensino passou a ser deturpado.  O saber perdeu o valor. O importante agora é "ter diploma". Pipocam faculdades por todos os cantos, o resultado é que temos uma grande quantidade de pessoas com curso universitário concluído, cheias de diplomas e vazias de conteúdo.
           
               Em minha modesta opinião o pior é haverem separado os olhos do raciocínio. As pessoas leem sem conseguir entender o que estão lendo, apenas pronunciam mecanicamente palavra após palavra, leem, não entendem, não interpretam e não sabem aplicar. É algo quase que automático e como não absorvem o que leem, também não conseguem ordenar os pensamentos para colocá-los no papel.  Isso sem falar na ortografia, concordância ou sintaxe. Levaram as gramáticas e dicionários para alimentar as fogueiras da ignorância.
           
               A internet passou a ser praticamente o único meio de comunicação na atualidade e ler certas mensagem é um verdadeiro exercício de guerra do qual  muitas  vezes saímos derrotados. São tantos os erros de ortografia e concordância que os textos acabam ficando sem sentido. Logicamente não se exige um português escorreito em um mural de rede social, mas ao deparar com a  troca de  "ç" por "ss", "j" por "g" "x" por "ch" e outros erros do mesmo naipe, só me ocorre chamar de assassinato da Língua Pátria...
             
                Indago agora, como podem tais personagens ser aprovados na OAB ou em um concurso público? E, no caso de, por um átimo de sorte serem aprovados, que espécie de profissionais teremos ocupando cargos de responsabilidade e remunerados com nossos suados impostos?

                              Ana Odette Danin / Walmir Martins de Lima
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sábado, 3 de agosto de 2013

MANIFESTAÇÃO É DIREITO, VANDALISMO, NÃO.



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         Direitos

         Direitos Humanos. Direito à propriedade. Direito à saúde. Direito à educação. Direito à liberdade de expressão etc.


         A Carta Magna estabelece direitos e garantias individuais e ao  ler o caput do artigo 5º ficamos extasiados por viver num país democrático acima de tudo. “Todos são iguais perante a lei….”

         Seremos mesmo?  Há de se notar que o Capítulo I trata dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos. Não são apenas direitos, há também deveres, principalmente dever de respeitar o bem coletivo. Por isso se diz que o direito de um acaba quando começa o do outro. Está claro ou precisa desenhar?

         Quando é que minha liberdade de protestar me confere o direito de destruir propriedade alheia? E por que ao destruir o bem outro o  vândalo, passa a ser protegido pelos Direitos Humanos enquanto a vítima é esquecida e tem que arcar com seus próprios prejuízos? Se a manifestação é pacífica e reivindica direitos democráticos, por que cobrir o rosto e se conservar anônimos?

         Envergonho-me de gente que se esconde, que tem medo de mostrar a cara. Isso não é democracia, é anarquia.O protesto perde a razão de ser  e o apoio da coletividade. Não é o que se espera de jovens patriotas que lutam por um futuro melhor. Parecem mais marionetes manipulados por pessoas inescrupulosas partidários do “quanto pior, melhor”.A juventude é cheia de entusiasmo e idealismo, traz em suas veias o arrojo e tem pressa, muita pressa para endireitar o que vê errado.

         Mas assim como não se pode passar uma borracha e reescrever a história em um dia, também não se pode destruir e jogar por terra o sonho de muitos que lutaram para construir o que possuem. A reforma tem que ser feita em bases reais e objetivas, fundamentadas ou corre o risco de mais uma vez ruir.

         Esses movimentos que embora isolados, teimam em brotar pelo País, fazem-me lembrar o ditado “ a corda sempre arrebenta do lado mais fraco”,  querem atingir o governador e para isso destroem a propriedade comercial de quem também está oprimido pelas mesmas decisões erradas do governo.

         Há que se sair às ruas, mas com objetividade, com razão, com respeito ou corre-se o risco de esvaziar o movimento ao colocar a população em posição contrária, pois quer proteger seu patrimônio.

         A manipulação é uma arma muito perigosa e por vezes difícil de ser detectada. Os políticos sabem disso e a tem utilizado a seu favor sem dó e nem piedade. O que nos chama a atenção é que já estamos em um ano político.
        
         Aqui em Goiás a "tapera velha" já está roncando com tom messiânico. Como de outras vezes diz que tem uma enorme dívida com o povo de Goiás e a única forma de pagá-la é voltando a governar o estado. Só ele poderá colocar o carro nos trilhos. Nós sabemos como: reduzindo salários, não pagando compromissos assumidos anteriormente, arcar apenas com o que acontecer após a sua posse. E, em troca faz asfalto  “sonrisal”, casas de placas e constrói bairros onde o diabo perdeu a bota.

          No Rio, a turma do Lindenberg aterroriza a população impondo desgastes ao governo com vandalismo de toda espécie. Em São Paulo,  Alckmin sofre o mesmo por conta do interesse do PT em fazer o próximo governador. Assim podemos afirmar que as bandeiras vermelhas foram substituídas pelas máscaras e camisetas pretas que cobrem os rostos.

         Por que esses vândalos não vão procurar a sua turma que, bem sabemos,  se encontra nas duas conchas da Esplanada dos Ministérios em Brasília ? É lá que tudo acontece, está lá a fonte da discórdia, o ninho dos acordos.  E para lá devemos regular a mira dos canhões de nossa contrariedade.

        Cuidado, jovens, protestem, mas não se deixem manipular por pessoas mal intencionadas e que só visam seus próprios interesses!

                                       Ana Odette Danin / Walmir Martins de Lima
    

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segunda-feira, 29 de julho de 2013

O SILÊNCIO DAS RUAS

 

 

 

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        Estaremos enganados? Na realidade terá sido apenas por 20 centavos? As ruas estão silenciosas, os jovens que gritavam por direitos básicos e universais, agora mal sussurram.

        O que se tem visto são manifestações esparsas e que não possuem como objetivo o bem comum, mas apenas de determinados segmentos da sociedade. Foi o que ocorreu com a chamada “marcha das vadias”, que pretendia perturbar a visita do Papa, clamando por direitos que dizem desrespeitados. Ora, não conseguindo seu objetivo, passaram a quebrar imagens, pisotear crucifixos e outros atos impossíveis de ser publicados. Não se pede respeito desrespeitando, ficaram sem resposta e sem moral.

        O que se espera da juventude e do povo em geral é união em torno de temas que possam mudar a imagem de nosso País. Com respeito, dignidade e firmeza de propósitos. Mostrando aos políticos a seriedade que norteia a luta no combate à corrupção.

        Faz-se necessário que a dita classe política entenda que o recesso que a si mesmo proporcionaram com o intuito de fazer esfriar os ânimos, não surtiu efeito.  Que é vergonhoso ouvir-se da Presidente “ Lula não vai voltar porque não foi”. Se não foi, governa à sombra. Em meu entender a Presidente passa um atestado de incompetência ao confessar essa relação simbiótica e imoral. Se a Carta Magna não permite um terceiro mandato, exercê-los por “trás dos panos” vai de encontro a todos os princípios da ética e da moral.

        E ele, Lula, que sempre gostou de ser o centro das atenções no cenário político talvez se esconda agora mais ainda ao ver-lhe atribuída parte da responsabilidade da derrocada do atual governo e a corrupção explícita do PT. Fica claro que Dilma não quer pagar essa conta sozinha, recebeu uma herança de corrupção, com um propinoduto funcionando a todo vapor e pretende dar a César o que é de César.

        O PT e seus asseclas foram muito afoitos, imaginaram-se vitalícios no poder. Desdenharam da inteligência do povo, contavam com a cortina de fumaça que seu líder tão habilmente utilizou tantas vezes. Quebraram a cara e agora tentam a todo custo salvar a própria pele ou melhor carreira política.

        Não há momento mais propício para o engajamento em busca de uma Reforma Política séria, sem conchavos, sem subterfúgios, que possa fazer do Brasil um país governável.
        É hora de lutar contra a reeleição em todos os níveis, sanear-se o Legislativo que mais parece uma Capitania Hereditária. Quem deveria representar o povo e lutar pelo bem comum, trata apenas de unir-se em torno de seus próprios interesses, cientes que serão sempre reeleitos e quando se cansarem passarão a vaga para seus descendentes ou apadrinhados.

        Há de se levar em conta a capacidade de dissimulação que possuem certos políticos sempre distorcendo a verdade a seu favor. Verdadeiros lobos vestidos em pele de ovelha, não se importam de despojar-se do  amor-próprio, respeitabilidade, honestidade e outros atributos. Interessa-lhes apenas manter-se no poder.

        Exercer um cargo eletivo é esquecer-se de seus interesses em prol da coletividade, é possuir uma visão de lince, que preveja o futuro de suas ações a médio e longo prazo.

        Encerro citando o Papa Francisco ao conclamar os que devem protagonizar as mudanças sociais e políticas do mundo: “ Jovens, não sejam covardes, saiam para a vida, saiam para as ruas como fez Jesus”.

                                                                        Ana Odette Danin
                                               

 
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segunda-feira, 22 de julho de 2013

REFORMA POLÍTICA OU ESCÁRNIO ?




             Caros amigos, já circulam nas redes sociais diversas charges, traduzindo o atual momento brasileiro. Uma delas diz: " o gigante acordou, fez xixi e voltou a dormir". Contando com isso os nossos políticos fazem cara de paisagem e ficam esperando o povo esquecer. Dizem: o povo daqui um pouco nem lembra mais, foi assim por décadas por isso estão confiantes.
         
         Ainda no calor das manifestações CONTRA TUDO, tornou-se público  o uso indiscriminado de aeronaves da FAB em viagens de ministros, parlamentares, familiares, namoradas etc., para atender compromissos particulares, casamentos, jogos de futebol, é muita sacanagem com o nosso dinheiro.

            Em razão das manifestações populares o Planalto, querendo limpar o pau do poleiro, fez aquela encenação toda procurando envolver senadores e deputados. Ora, nós sabemos que o Governo tem o controle e ampla maioria no Congresso, manda e desmanda, então todas as exigências do povo não foram atendida ainda,  pela leniência do poder executivo, pois dinheiro para encher até as cuecas nunca faltou no governo do PT e, quando faltou o Marcos Valério deu logo a solução. Aliás, por falar em Marcos Valério  penso que seria um bom nome para substituir o atual Ministro Mantega, um safado a mais ou a menos, não importa.

              O Presidente da Câmara dos Deputados numa demonstração do maior ESCÁRNIO com o povo brasileiro, nomeou como coordenador da reforma política o deputado federal pelo PT de São Paulo, Cândido Vaccarezza. O mesmo que estava coordenando a marmelada do Trem Bala  São Paulo - Rio. O mesmo que foi pilhado numa mensagem de celular ao governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, por ocasião da CPI do Cachoeira, onde garantia ao colega governador que ele poderia ficar tranquilo que não seria convocado para prestar depoimento na CPI. E também foi um dos protagonistas para modificação do relatório final da CPI do Cachoeira que virou a maior pizza do congresso.

               Pior escolha não poderia existir. E ele,  com pinta de "Capo"  já soltou seus balões de ensaio saindo de cena no recesso branco. Afirma aquele deputado que a Reforma Política não valerá para o próximo pleito e quiçá para 2018. Com a cara deslavada dá uma entrevista onde afirma que não vai discuti-la  no recesso branco porque os líderes decidiram tirar férias. Ocorre que, segundo dispõe a Constituição Federal enquanto não for discutida e aprovada a LDO não pode haver recesso parlamentar. Demonstrando mais uma vez a pouca importância que dispensam à Carta Magna, pois a descumprem ao menor pretexto, preferem obedecer aos líderes que, de comum acordo,  resolveram tirar férias oficiais.

                Vaccarezza sabe que a presidente Dilma está enfraquecida,  sua popularidade continua despencando nas pesquisas de intenção de votos e assim os Lulistas que sonham permanecer no poder para continuar com os desmandos,  estão aproveitando a onda  de insatisfação do povo para continuar emitindo opiniões que vão levar o governo a um descrédito ainda maior, favorecendo com isso seus interesses pessoais. Em contraposição outro petista de menor expressão fazendo o jogo do "me engana que eu gosto", às pressas declara que Vaccarezza não representa a voz do PT, sei!

           Meus amigos, é chegada a hora de tirarmos a bunda da cadeira, do sofá  e voltarmos às ruas e junto com os jovens mostrar a esses canalhas que chegou a hora de fazer o omelete. Não se faz omelete sem quebrar os ovos. Chega de tanta passividade, chega de aceitarmos as eleições compradas com o dinheiro roubado dos cofres do governo.

                 Chega de tanta luta inglória!

             Fico perplexo que numa situação de extrema corrupção e desmandos queiram alguns saudosistas que os militares ainda fiquem nos quartéis. É preciso por ordem e só através da força vamos conseguir.




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quarta-feira, 10 de julho de 2013

CONSPIRAÇÃO ? ESPIONAGEM ?





                Amigos,  só faltava essa. Os políticos aturdidos com as manifestações populares  e preocupados com o que ainda pode vir com mais veemência, estão aproveitando a onda das notícias sobre espionagem que os Estados Unidos vêm fazendo em diversos países, segundo denúncia do funcionário da NSA (Agência de Segurança Nacional), Edward Snowden. Ora essa história de espionagem dos EE.UU no mundo todo é muito antiga. Aqui no Brasil então nem se fala. O jornalista de escritor Carlos Heitor Cony publicou em seu livro  Memorial do Exílio, editora Bloch/1983 cópia de mensagem enviada por agentes do serviço secreto americano dando conta de uma conversa reservada entre JK e o general Jair Dantas que se encontrava internado em um Hospital do Rio de Janeiro, conversa essa onde JK manifestava a sua preocupação com a movimentação do exército em Minas Gerais na véspera do golpe militar de 1964.
            Qual o motivo da preocupação com a Espionagem?  Desvendar conversas de bastidores?  De tratativas de mais golpes contra o povo?  O Brasil é o país que mais tem arapongas, oficiais e privados. Aqui todo mundo grava todo mundo. Grava, chantageia, corrompe, pressiona. Casos mais recentes: Waldomiro Diniz, Protógenes, Rosemary, Demóstenes Torres , Cachoeira e uma centena de arapongagens. Espionar o quê? As negociatas dos congressistas na elaboração de cortinas de fumaça para continuarem a enganar o povo?

                CONSPIRAÇÃO?  Estariam a partir dos EE.UU. engendrando uma conspiração contra o Brasil com  ações que inspiraram as manifestações populares?  Acho que tudo isso é um pano de fundo que o governo do PT/PMDB  está criando para impulsionar que o Congresso a toque de caixa aprove o projeto que regulamenta o  Marco Civil da Internet. Sabem o que pretende o governo? Controlar as redes sociais para que não se repitam as rápidas mobilizações, bloquear conteúdo políticos, enfim vão fazer tudo para impedir que o povo usando os meios de comunicações  possa prejudicar seus interesses políticos.
                Em 10/12/2012, publiquei neste blog um post  sobre o Marco Civil da Internet, onde expus meu receio com o tratamento dispensado ao PL 2126/2011. No meu entender um dos tópicos mais importantes é:
                 
 "O Marco Civil define responsabilidades e deveres de provedores e usuários de internet. A principal divergência que impede a votação está relacionada a artigo que trata da neutralidade da rede. Por esse princípio, os provedores tratariam da mesma forma todos os pacotes de dados, sem distinção por conteúdo, serviço, origem ou aplicativo.A proposta do relator proíbe que os provedores operem com velocidade variável para cada site. O objetivo é evitar que as empresas de internet passem a cobrar tarifas adicionais dos geradores de conteúdo para garantir a velocidade na transmissão dos dados."
É a garantia da democratização da internet, mas com tanta pressão de poderosos,  afinal são eles quem financiam as campanhas dos nobres deputados,que fatalmente o Projeto de Lei, que nasceu como vontade soberana do povo, será desvirtuado e o ônus recairá sobre nós, os usuários. Leiam mais...

Hoje minha preocupação é ainda maior. O efeito tsunami provocado pelas manifestações populares mobilizadas pela internet e agora o fantasma da espionagem comandada pela Casa Branca, nos leva a crer que o governo do PT/PMDB usará de todas as  artimanhas possíveis para controlar as comunicações no mundo virtual. Os movimentos articulados recentemente mostrou a força de  organização e aglutinação que a internet proporciona à população, que até então inerte, subitamente se rebela e mostra sua cara.  O prejuízo que tais manifestações trouxeram ao mundo político é inegável e o futuro se prenuncia ainda mais negro.

                Toda a atenção é pouca, necessário se faz que estejamos sempre alertas. A classe política, como velha raposa está sempre à espreita de oportunidade para lançar mão de recursos  públicos em benefício próprio. A mobilização popular não pode arrefecer e se for o caso voltar às ruas para mostrar que não estamos para brincadeiras e queremos respostas que atendam aos verdadeiros interesses do povo. 
               
                 Já faz parte do passado aquele juízo que a população não sabe o que quer ou não entende o que é necessário fazer para mudar o País. Teorias da Conspiração já não fazem mais sucesso ou arrebanham incautos para suas causas.

                 E ainda, políticos que só pensam em encher os bolsos estão com os dias contados. Urge que os mesmos lancem mão de outras estratégias, se atualizem e por fim percebam que o mundo mudou, as pessoas não são mais as mesmas  e eleitores da era internet não se deixam enganar tão facilmente nem usam "botinas ou dentaduras" para trocar por votos.







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