sábado, 23 de fevereiro de 2013

Ainda o consumidor...






É... o Brasil está mudando ou somos nós brasileiros que estamos.  Afinal um País é formado por seus filhos. 

O consumidor não é mais o mesmo, agora ele grita e não se contenta com desculpas esfarrapadas.  Os empresários estão se conscientizando que esta não é mais terra de ninguém.  É preciso seriedade  e respeito para  conquistar um lugar ao sol nesse universo cada vez mais competitivo e de nada vale uma primeira investida de sucesso se não se  souber fidelizar o cliente.
O cliente tem que entender que parte dele a mudança de hábitos e valores. Chega de esperar  pela boa vontade do governo. Exijamos nós mesmos e não só o que consideramos grande prejuízos. O direito lesado é uma indignidade tanto para o pobre como para o rico e o preço pago pelo produto se foi  centavos ou milhões não vem ao caso.  Afinal qual é  a medida do valor?

Exercitar esse direito dá trabalho, não se enganem e muitas vezes acostumados à inercia própria de nossa índole, simplesmente vem o desejo enorme de "deixar prá lá".  No entanto é preciso lutar e fazer disso um hábito, não só por nós, mas também por aqueles que ainda não sabem como fazê-lo.

Seguindo a maré, não aceito mais ter meus direitos de consumidora desrespeitados e um dia desses me peguei reclamando de um pote de iogurte. Logo eu, que dificilmente adquiro produtos industrializados e renego  tudo que contenha  conservante, corante, acidulante e outros  “ante”, que nem sonhamos o que seja.  Acontece que uma leitora do meu blog (www.patchworkdamommy.com.br), me pediu opinião sobre o tão falado iogurte grego lançado há pouco. Como só emito juízo sobre o que conheço, lá fui comprar um potinho para experimentar.  Supermercado de confiança, produto no refrigerador e dentro do prazo de validade, embalagem lacrada, tudo correto.  Chego em casa, abro o produto e o que encontro? Mofo, uma colônia de fungos se refestelando em meu iogurte grego. 

Pensei , o que fazer? Custou menos de R$2,00, mas foi um grande desrespeito a mim como ser humano. E quantos mais não terão passado pelo mesmo dissabor?  Imediatamente entrei  no site da marca e expus o ocorrido.  Dois dias depois uma funcionária da empresa entrou em contato por telefone, me perguntou os dados do produto e o nº do lote.

 Ontem fui surpreendida com a visita de um representante da empresa, que me trouxe um comprovante que o lote em questão foi recolhido e mais potinhos do grego para que eu afinal provasse e aprovasse.

O valor monetário envolvido era muito pouco, mas movimentei responsáveis por uma empresa que tem um  nome a zelar e que doravante certamente terá mais cautela com seus produtos. Continuo mais firme ainda com meu propósito de fazer valer sempre meus direitos de consumidora , oxalá outros também o façam. E quando nos acostumarmos a fazer valer nossos direitos quem sabe haja uma grande mudança neste nosso País e tenhamos verdadeiramente orgulho de aqui termos nascido e permanecido.


                                                                           Ana Odette Danin



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