sexta-feira, 20 de junho de 2014

COMO VOCÊ PAGA A ELEIÇÃO





Estamos em pleno ano eleitoral no Brasil, onde  é propalada a Democracia e   todos gozam de  Liberdade.Somos um povo livre.

Livre da existência de boa educação, moradia, transporte decente, segurança confiável e emprego.

Só não somos um país livre de políticos farsantes, safados e corruptos. Como ratos em lixões eles aparecem aos montes, correndo de lá para cá para ver quem fica com a maior parte do bolo.

Em ano de eleições fica ainda pior. Nos bastidores são planejadas e colocadas em prática vergonhosas confabulações e negociatas, quando então os chefes dessas quadrilhas articulam inacreditáveis alianças, alguns para continuar no poder  e outros para tomá-lo a qualquer custo.

Vivemos em um país laico  e apesar disso, prolifera uma espécie daninha de indivíduos que,  sem escrúpulos, se aproveitam da  fé do povo e fundam dezenas de credos e milhares de Igrejas, onde o único fim é arrecadar dinheiro para engordar o patrimônio deles  e seus familiares. Enfim,  aqui é o paraíso!

Em verdade, vivemos é  num país de farsantes, ladrões, criminosos travestidos de políticos de diversas estirpes e que fazem da política, segundo eles dizem: "um sacerdócio em benefício do povo, da classe mais humilde, dos desvalidos, dos pobres e miseráveis excluídos de tudo", um verdadeiro sacrifício em prol do povo.

Eleições no Brasil são uma grande farsa. Ganha  quem tem mais dinheiro para comprar os chamados cabos eleitorais. Essa classe de pessoas – cabos eleitorais - se disfarçam em nosso meio, aos milhares, e somente a classe política os conhece e sabe onde encontrá-los, é como se fosse necessária uma senha para conseguir visualizar um individuo dessa espécie.
Ele pode até estar a seu lado travestido de  pessoa  politicamente influente, prestativo às vezes, ouvido de latrina para ouvir  suas reclamações e apoiando as suas idéias,  mas creia é só isso! Passado o período eleitoral nem sequer o reconhecerá.

Como os políticos conseguem  recursos para suas campanhas?  De que forma ele é distribuído?  O dinheiro é retirado do orçamento da República, dos Estados e dos Municípios, através de verbas alocadas no Orçamento  para distribuição aos estados,  municípios e zonas de influência de vereadores  para realização de obras.  São senadores, deputados e vereadores destinando recursos para suas zonas de  influência e é com esse dinheiro que tudo é engendrado.
É nessas ocasiões que ocorrem as famigeradas negociações executivo/legislativo, com os partidos nanicos, que só existem para dar suporte à base governamental e são verdadeiros sanguessugas, disputando, com garras afiadas até centavos,  que esbravejam serão para trazer melhorias para o "povo", quando  na realidade apenas estão interessados em suas gordas comissões. Ah, o povo, esse só será lembrado quando se aproximar outra campanha eleitoral.

Verbas para os municípios construírem hospitais, escolas de placas ou de latas, pontes, estradas vicinais, posto de saúde, fazer reformas, asfalto tipo “sonrisal” etc. Os recursos são então colocados nas mãos de uma determinada construtora que já  sabe de antemão como deverá agir. Empresas de fachadas existem aos milhares para emitir notas fiscais fraudulentas. Como provavelmente vai lhe sobrar apenas uns 60 ou 70%  para construir a obra,  entra aí o material de péssima qualidade, redução do tamanho, mudança nas especificações gerais da obra, conjuntos habitacionais sem qualquer estrutura,  enfim, fazem algo que antes de inaugurar já está precisando ser reformado. Os 40 ou 30% restantes são sempre 20% para o senador, deputado e vereador e o restante para o prefeito.

Como  acham que ele comprou carro novo?   Como aumentou seu rebanho ? Compra votos para garantir  sua eleição com  qual dinheiro?  Em ano eleitoral aqueles 20 ou 30% que ficaram com o senador ou deputado vão voltar para sua mão para compra de mais votos. É um círculo vicioso.

Por que se ouve falar todos os dias em obras superfaturadas e  propinas de toda espécie? Onde está a dinheirama que foi gasta na construção dos estádios de futebol ? Aqui nessa terra “tupiniquim” se alguém for visitar algumas construtoras,  empreiteiras de obras públicas,  encontrará lá tantos políticos que poderá pensar  que está em uma filial  do Congresso, da Assembléia ou Câmara de Vereadores. Uma vergonha, uma desfaçatez sem limites, é pasta preta entrando e saindo e até dinheiro na cueca.



E você aí,  achando que vai resolver tudo ficando  com  cara de paisagem, esperando o melhor discurso ou  projeto para então definir o seu voto?

Mexa-se, leia, pesquise, vá fundo, procure se inteirar do caráter dos candidatos, não se deixe iludir por falácias e palavras bonitas. Lembre-se da serpente no paraíso!




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sábado, 14 de junho de 2014

POLÍTICOS E SUAS MAZELAS




Junho de 2014,  está dada a largada para a reta final das articulações visando a composição das chapas que disputarão as  eleições de outubro.
No cenário nacional uma boa notícia: a candidata à reeleição pelo PT está em queda livre e isso vem causando pânico aos seus correligionários. Restando praticamente duas semanas  para definição das chapas, já estão pensando em dar-lhe  uma rasteira ao invés de tentar mudar a situação.
A  inflação – o terror de todos  os brasileiros -  já está na casa dos seis por cento e os preços ao consumidor disparam nos supermercados e feiras. Os movimentos sociais estão represados e vão explodir. 
A atual greve no metrô de São Paulo é apenas a ponta do “iceberg” que não demora aportará por aí. 
A corrupção corre solta. Os mensaleiros estão se regozijando com o anúncio da aposentadoria precoce do Presidente do Supremo Tribunal Federal, Ministro Joaquim Barbosa, que, não resistindo a tantas ameaças, até contra a sua vida, resolveu pendurar as chuteiras. Por essa razão já circula nas redes sociais  a informação  que o atual Vice Presidente do Supremo Tribunal Federal, substituto natural de Barbosa, vai propor a transformação das penas de prisão dos mensaleiros em penas pecuniárias. Vai estar todo mundo solto em poucos dias, porque dinheiro nunca vai faltar. 
Uma certa candidata a vice-presidente em chapa de oposição,  e  que mais parece estar a serviço do PT, já que o seu discurso só  desagrega,  fazendo justamente o inverso que a política recomenda, mandou recado ao presidenciável do PSB que  não concorda com a aliança em São Paulo em favor de Alckmin. Tivesse ela acompanhado as pesquisas saberia que a  maioria esmagadora é favorável  à reeleição de Alckmin, enquanto o candidato da sua simpatia amarga apenas três por cento das intenções de votos. Essa cidadã se desentendeu com o DEM, perdendo  o apoio do partido em virtude de suas divergências e radicalismo, principalmente contra o interesse dos ruralistas a grande classe trabalhadora que dá o maior sustentáculo à nossa economia. Suas atitudes nos levam a desconfiar de sua capacidade e de visão política. É uma cria da esquerda mais radical e não traz em si a ousadia e a coragem de reconhecer os erros e mudar.  
Quando ela emite suas opiniões eu me lembro do ator "Rafinha" que,  em um de seus stand up, refere-se ao Ronaldo "fenômeno" dizendo que o tal ex-jogador o critica por ter feito um piada sobre a gravidez da cantora Vanessa, diz ele:" então eu já estou na pior e ainda vem o Ronaldo me criticar". Quando o Ronaldo se envolveu com gays e travestis eu não disse nada, pois, nada tenho com a vida dele. Alguns meses atrás Ronaldo disse outra: que não se faz copa do mundo em hospitais. Como ele, ela perde a oportunidade de ficar calada. 
Aqui em Goiás, o Dino deu mais uma rasteira em correligionários que tentam buscar espaços no partido. Dessa vez foi José Batista Junior, o Junior Friboi como é conhecido, ser alijado de suas pretensões de ser governador de Goiás.

Essa tática parece uma marca registrada dele, e a tem utilizado sem dó nem piedade há várias eleições, desacreditando lideranças nascentes, para que ele ocupe sempre a posição de caudilho-mor. Talvez o último "coronel" , resquício doloroso e vergonhoso de uma época em que raposas da política se disfarçavam em "salvadores da Pátria" e uma vez alçados ao poder procuravam de toda maneira ali se perpetuarem, ou seja nunca largar o osso. Essa semana quando do lançamento pífio da sua pré-candidatura, em seu arcaico discurso ele não só demonstrou que está com uma vela na mão e outra no soro, mas está “doido”, louco varrido. Em sua fala repetiu por cinco vezes que “eles não entendem” o porquê da sua candidatura. “Uma coisa eles não entenderam ainda. Mas o Íris, com 80 anos, ainda vem se meter a ser candidato? Eles só na sabem de uma coisa. Aquilo que DEUS proporcionou um dia a Moisés até os 120 anos, aquilo que DEUS proporcionou a Caleb que com 85 anos iria assumir o monte a que ele estava destinado.E ele foi também lá pelos cento e tantos anos. É o que DEUS me tem proporcionado. É. Eles não entendem”. Pergunto: Eles quem?
Não sei até onde se pode ousar.... Quer nos parecer que o ex-governador/candidato, que sempre foi extremamente vaidoso, extrapolou as raias do bom senso, quando ousa se comparar a profetas como Moisés e Caleb. Seria um escolhido por Deus para certamente guiar os goianos a uma era de grande progresso, paz, segurança etc, uma arrogância digna de caudilhos terceiro-mundistas.
Para complicar ainda mais,  D. Dina pretende manter sua candidatura, voltando assim ao cenário a velha e conhecida “panela” , só falta ao candidato situacionista chamar o Nerso da Capitinga. Como não bastasse essa candidatura familiar, em diversas pilulas eleitorais na TV, o pré candidato “Dino” usa o slogan Enxergar mais longe. Pela sua idade avançada, saúde precária e discursos ultrapassados, como quer fazer crer que consegue enxergar mais longe? 
Se tivesse essa capacidade teria enxergado que o seu companheiro de chapa na Prefeitura de Goiânia, a quem ele entregou de mão beijada dois anos e meio de um mandato, se transformou no pior prefeito da história de nossa Capital, superando o incompetente e desastrado Parateca e o mal assessorado Dr. Hélio de Brito, sem falar nos péssimos prefeitos nomeados pelo regime militar. 
Uma lembrança ao Dino: por ocasião da sua última eleição a governador, logo após a  posse,  o então governador Ary Valadão,  vaticinou,   em artigo publicado no Diário da Manhã sob  o título  “O último canto do Cisne”,  que o senhor jamais seria eleito novamente governador. 
E aí está o senhor, de novo, se achando um predestinado, um escolhido por DEUS, ainda está em tempo de meter a viola no saco, pois, se continuar vai levar um boa e inesquecível “tunda”. Os sem votos que articularam o "volta Íris" , vão continuar na chapada. O pior cego é aquele que não quer ver, o melhor seria vestir a túnica da humildade e reconhecer que seu tempo passou. O homem inteligente sabe o momento certo de sair de cena, colhendo aplausos, o tolo deixa-se  cegar pela vaidade e certamente só ouvirá vaias ao final.

LARGA O OSSO ÍRIS!
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