Crimes e medo!

             Refleti muito antes de escrever sobre esse assunto.

             O noticiário há muito vem nos dando conta de como agem os criminosos e qual tem sido o comportamento da população ante tais fatos. 

              Não sei dizer há quantos anos chega ao nosso conhecimento o uso de celulares e orelhões de dentro dos presídios do Brasil no comando das ações de criminosos que vivem extra-muro. Também são inúmeras as vezes que  nossas autoridades  nos informam sobre a instalação de bloqueadores de celulares nas penitenciárias .

               Diretores dos centros correcionais denunciam que  maus agentes carcerários,  policiais, visitantes e  familiares são responsáveis por introduzir celulares, drogas, bebidas e outros objetos dentro dos presídios. Como providências para coibir tais práticas são abertos processos disciplinares para apurar os fatos e punir os culpados. Não chega porém até nós o resultados de tais processos o que  acaba gerando uma certa insegurança ao indivíduo comum que não está habituado aos trâmites burocráticos. Afinal  tais indivíduos estão ou não sendo punidos?  

Essa situação rotineira, exacerbou minha indignação pela falta de uma posição mais enérgica de nossas autoridades. E, como vereadores, prefeitos, deputados estaduais, governadores , deputados federais e senadores não agem se não houver o interesse maior do Presidente da República, pergunto :

 Senhora Presidenta ouse tomar uma posição mais firme no combate ao crime. Não podemos continuar a conviver com a simples aplicação de uma lei que não permite agilidade para punir. Não há como conviver com tantos recursos e carimbos em processos enquanto a sociedade está muda e cega pelo medo. 

               É público e notório que a maioria dos casos solucionados pelo órgão policial é fruto da informação de terceiros. Mas os casos mais graves  que ora ocorrem como:  guerra contra policiais, explosões de caixas eletrônicos, roubos de cargas e veículos, contrabando de armas e drogas, fraudes de todas as espécies, golpes eletrônicos na internet e que envolvem bandidos de alta periculosidade a população tem silenciado, nada sabe e nada viu.

              

               É chegada a hora de dar um basta! porque não mudar a lei para mais facilmente atingir esses criminosos ? Eliminar  fases processuais para punir bandidos contumazes e com longa ficha criminal? Acabar com essa concessão de visita íntima. Preso tem de ser considerado e tratado como preso. Ter direito a uma cela decente onde possa dormir e fazer suas necessidades fisiológicas. Ter direito a banho de sol estritamente necessário. Cuidar da limpeza do seu compartimento. Executar tarefas para as quais for designado no presídio e regularmente receber o seu salário que deverá ser pago a sua família. Se o indivíduo honesto trabalha para manter sua família, por que o infrator merece as benesses de viver às custas dos contribuintes?  Sem citar que desocupados certamente ocuparão seu tempo planejando e organizando novos crimes. Visitas somente aquelas iguais aos filmes americanos, na presença de um policial, separado por vidro ou tela e conversa apenas por telefone naquele momento.

              Essa coisa de conceder ao preso tantas regalias é que tem estimulado o crime organizado dentro e fora dos presídios. Recentemente foi divulgado que o PCC  possui mais de três mil empregados espalhados em vários estados e contribuindo cada um com R$ 600,00 mensais para o esquema.  Em troca têm direito a praticar toda espécie de crimes.

             De um lado os criminosos julgando e executando aqueles que trabalham para a manutenção da ordem e integridade da sociedade, por outro  um conjunto de Leis que impedem a rápida ação da justiça na sua aplicação. Pior ainda são os agentes públicos que desmoralizando todo o lento processo judicial,  fornecem armas, drogas, bebidas, telefones. computadores, orgias, conforto e sabe-se mais o quê aos que pagam, nos transformando em alvos fáceis daqueles marginais.

             Presidenta! use a força da baioneta se necessário mas coloque um basta. A população precisa de liberdade, não suporta mais conviver com  o medo e ainda surda e muda, presa em suas casas, como se bandidos fossem e correndo o risco de vida quando sai às ruas. Sair hoje é não ter certeza de voltar. Até aí na capital do Brasil os marginais já estão ditando as regras, com a rapidez e  a agilidade que o poder central parece não possuir porque os legisladores não têm como  interesse  primeiro resolver definitivamente o problema. Precisamos de leis duríssimas contra todo tipo de violação de regras e mais severas ainda com relação aos agentes públicos que têm contribuído para sua violação.

            Penso que é preciso fazer uma declaração de guerra ao tráfico, atacar suas raízes, bloquear as artérias alimentadoras e fazer  ver  a todos que não haverá clemência para esse tipo de crime que destrói nossos jovens e torna impossível a convivência em sociedade.

            

            Essa não é uma incitação à violência, mas uma cruzada pela Paz!