domingo, 16 de setembro de 2012

Educação


Sem priorizar a educação não chegaremos a lugar nenhum.
Fala-se muito em diminuir a taxa de desemprego no País.
Os governos alardeiam a criação de um número cada vez maior de faculdades e mesmo universidades, espalhando-as pelos mais longínquos rincões. Creio não ser necessário tecer comentários a respeito da competência dessas instituições de ensino e nem das boas intenções dos governantes
Mais e mais estudantes ingressam, formam-se  e de canudo na mão partem à procura de uma boa colocação no mercado de trabalho. Começam então as decepções, dificuldades para preencher uma ficha de entrevista, incapacidade de redigir uma carta, uma redação então, nem falar. O medo se agiganta, a insegurança começa a dar o ar da graça e todo o sonho se desfaz quando o antes feliz graduado percebe que na realidade não possui preparo suficiente para se candidatar ao cargo pretendido.
Se as empresas precisam de funcionários graduados e o crescente aumento de faculdades tem formado a cada ano mais estudantes, havemos de convir que algo está errado e muito errado. O objetivo não é alcançado e aquele esforçado cidadão terá de se conformar com um emprego abaixo de sua formação acadêmica.

De quem é a culpa? Acaso da precipitação e no afã de possuirmos mais e mais formandos em cursos superiores, nos esquecemos dos alicerces da casa e começamos pelo telhado?  A pré –escola e o ensino fundamental talvez tenham sido relegados a segundo plano e prova disso são as escolas sucateadas e professores que embora tenham cursado uma faculdade deixaram de receber ensinamentos suficientes sobre como conduzir e incentivar as crianças , levando-as a amar o conhecimento. Os primeiros anos escolares são fundamentais na formação , a chamada “base” do ensino.

Que se pronunciem os especialistas . Como estamos não podemos continuar, sob pena de perdermos o bonde do crescimento produtivo ou pior passarmos a depender cada vez mais de importação de tecnologia, assumindo de vez o papel de colônia.
Na Europa há empresas especializadas em recrutar profissionais para enviar para o Brasil, onde terão salário bem maior do que recebem no combalido continente.

Não podemos permitir que nos deem um atestado de ineficiência, portanto passemos à frente  e insistamos com uma educação de qualidade e eficiência voltada para as reais necessidades de um País que pretende se colocar entre as grandes economias do planeta.

                                                Ana Odette Danin
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Um comentário:

  1. Esta postagem sobre a educação mostra bem a atual realidade do nosso país: muitos desempregados e vagas ociosas nas empresas, que precisam de trabalhadores qualificados.

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