Patrimônio da PREVI

Colegas do Banco do Brasil, manifestem aos senadores e deputados federais do seu estado para apoiarem projeto de iniciativa do Senador Paulo Bauer (SC), a fim de não permitir a dilapidação do patrimônio da PREVI.
Assistam pronunciamento  importante do Senador Paulo Bauer na sessão de 23/05/2012, no link abaixo.

Saber pensar

                                                                                Ana Odette Danin

 

 Referimo-nos ao texto Saber pensar, de autoria de André Soares, publicado no site Inteligência Operacional. Embora publicado há mais de um ano, continua atual e parece-me vir a calhar e se  encaixa perfeitamente ao momento  que ora passamos na esfera política, quando desprezando  um dos mais importantes princípios que deve nortear um homem público, um Senador da República  ocupa a tribuna e mente descaradamente, negando o óbvio, numa  derradeira e desesperada tentativa de salvar seu mandato, ou melhor, seu emprego, já que fica agora evidente que ele nunca respeitou o povo que o elegeu com uma esmagadora quantidade de votos

A verdade que pode ser dita”..., utilizada pelo nosso ilustre Senador durante sua vida pública para  levantar um pedestal e se entronizar, é aquela verdade  amada pela chamada “plebe ignara” tão alheia a desgastes intelectuais. Para a grande multidão é tão mais fácil se deixar levar como carneiros... E seu autor acostuma-se tanto a ser adorado como o grande salvador que lhe custa crer que um dia será desmascarado e insiste até o fim.

Envolve-se mais uma vez nas dobras da toga de homem impoluto e deslavadamente falta mais uma vez com a verdade diante daqueles que alicerçaram sua ascensão e lhe outorgaram um mandato para em seu nome legislar numa Casa que deveria para ele ser sagrada. Usa até o nome de Deus para tentar se safar, mas como um ídolo de pés de barro, se esfacela ante um País surpreso ante tanto cinismo e falta de brios.

O atual escândalo patrocinado por esse político permitiu a instalação do teatro chamado CPMI, e,   numa tentativa de promover seus atores, apresentou o suposto chefe de uma organização criminosa  Sr. Carlos Cachoeira, que não classifico na categoria de sábio, embora, muito a contragosto, pois fere meus princípios éticos, admire sua inteligência, poder de persuasão e liderança. Tenho-o mais como alguém que teme pela própria vida e que apenas mudou sua estratégia de defesa visando preservar esse bem maior

Não cerro fileiras com aquela turma do “quanto pior, melhor”, no entanto  pelo desenrolar dos acontecimentos, ao me deparar com o cínico sorriso do depoente, numa clara afronta ao Congresso Nacional, tenho minhas esperanças esvaecidas. Deus queira esteja enganada.

Não bastasse esse escândalo de corrupção, ainda temos os escândalos patrocinados pela Delta Construtora; o julgamento do Mensalão pelo STF, no momento já com as condenações do deputado federal e candidato à Prefeitura de  Osasco (SP), João Paulo Cunha, do ex-diretor do BB, Henrique Pizzolato e de Marcos Valério e sócios.

                                                         

O nepotismo

 

Quero atiçar o fogo, bulir o fole, de maneira que as brasas fiquem vivas, para que o calor e a sua incandescência despertem em cada brasileiro a necessidade de reagir contra esse estado de coisas; manifestar minha discordância em relação a essa promiscuidade denominada nepotismo.

 

Quero, também, divulgar o rol dos cargos com o nome dos respectivos ocupantes, nomeados por essa forma tão prejudicial à vida democrática. É preciso que todos saibam quais são os casos de nepotismo existentes em cada município brasileiro. Para tanto, preciso da sua colaboração, enviando-nos os comprovados casos de nepotismo que tomar conhecimento.

 

Com sua contribuição estaremos combatendo o vício do nepotismo sempre em rota de colisão com os princípios da moralidade e da legalidade, entre outros aspectos.

 

Até onde vamos poder chegar é o que veremos.

 

Para conhecer mais sobre o assunto indico o trabalho do Dr. Emerson Garcia, renomado jurista, em http://jus.com.br/revista/texto/4281/o-nepotismo

 



Lula e o mensalão

Nunca pensei que um dia escreveria sobre o ex-presidente Lula. Mas as circunstâncias acabaram me levando a isso. Há muito tempo venho fugindo do assunto e parafraseando o Lula,  sempre falo que também  ‘’não sei de nada”.

Durante seus governos   sempre analisava os prós e contras a fim de manter minha posição de apoio e admiração ao ex-presidente, eleitor que fui  dele  todas as vezes que se candidatou à Presidência da República

Nunca gostei do PT, sempre tive aversão aos seus integrantes como políticos. Lembro-me que  quando estudante, tínhamos correntes de esquerda e direita. A esquerda sempre pregando a desordem e o direito de tomar os bens dos outros. As lideranças não trabalhavam mas constituíam os “pelegos” das entidades estudantís e sindicatos, que foram dispersadas durante o movimento de 1964. O PT quando surgiu absorveu um grande número desses descontentes, por isso a minha ojeriza.

Apesar disso,  Lula sempre teve a minha simpatia. Agora essa dele ir atrás dos ministros do Supremo Tribunal Federal  fazer lobby  em favor do adiamento do julgamento dos envolvidos no “Mensalão”, foi demais, não dá para ficar calado!

Os brasileiros já haviam aceitado que você Lula, não sabia de nada e que a culpa de tudo era do Zé Dirceu. Então por que não ficou fora disso ?

No tempo da revolução o Zé fez plástica,  mudou de cara e nome,  para poder voltar ao Brasil e dar continuidade aos seus projetos (assim disse ele), nós apenas soubemos disso faz muito pouco tempo.

No seu governo, Lula, o Zé foi mais esperto, não mandou fazer plástica, mas fez uso de muitas máscaras, e nessas figuras ele pintou e bordou. Tinha cara de Genoíno, de Delúbio, de João Paulo, de Pallocci, do Silvinho, do Waldomiro Diniz e até do Marcus Valério, foi inteligentíssimo. Por que Lula você foi se envolver nisso agora? já que você não sabia de nada ?  E agora ?   

Um verdadeiro camaleão!

Mas você, Lula, não sabia de nada. Por que não se manteve assim envolto em uma bolha e totalmente alheio ao que se passava nos bastidores de seu próprio governo?

Por que não conteve esse ímpeto de vaidade tão comum a quem já exerceu o poder, mas que julgávamos nós, inexistisse em um presidente vindo do seio da classe trabalhadora?

E agora, Lula?  Ah! Já sei vai dar uma declaração que não fez nada disso, aliás deu. Rs

PIZZOLATO

No dia 11.06.1965 , tomava posse como funcionário do Banco do Brasil.  Antes de sentar à mesa a mim  destinada,  li algumas recomendações contidas num famoso livro  chamado CIC-FUNCI , que deveria, além de ler, interpretar e aplicar durante a minha vida de bancário.

 

No decorrer do expediente travei conhecimento com os primeiros papéis,  muito diferentes dos documentos que lidava no serviço público  - Portaria, Leis, Decretos, ofícios. Tudo era novidade. Já possuindo porém experiência em serviços burocráticos  e sendo exímio datilógrafo não tive muitas dificuldades.

 

Lá por volta de 14:30, chegou a minha mesa um senhor de aproximadamente 45 anos, porte alto, cabelos ensaiando os primeiros fios grisalhos, tez clara e voz com impostação forte.  Pediu-me  licença para abrir a gaveta da mesa que eu ocupava e indagou-me em seguida se por acaso teria visto uma lanterna. Como nada achou, foi para a mesa ao lado e assim foi passando de uma a uma.

 

Por volta de 16:00 horas,  já com as portas do Banco fechadas para atendimento ao público, fiquei sabendo que o tal que fuçava gavetas a procura de uma lanterna,  era um inspetor de nome Pantoja tido e havido como o terror dos gerentes e funcionários do Banco, visto o rigor aplicado em suas rotineiras inspeções.  Mais ainda quando se tratava de inspeção especial (não era o caso daquela).

 

Minha mesa estava situada logo à esquerda da mesa do sub gerente da agência, responsável pela sua administração. Assisti  assim o fato que a memória me faz trazer a público no momento em que o Supremo Tribunal Federal, na votação em andamento já meteu seis bolas pretas condenando o ex-diretor do BB, Pizzolato.

 

Bem,  voltando ao assunto, o senhor Pantoja queria que o sub gerente apresentasse a ele a lanterna. O sub respondeu : que lanterna ?  Aqui na agência não tem lanterna, o que o senhor pretende iluminar? Podemos conseguir um lampião. Não ! eu quero a lanterna,  respondeu.O sub gerente de novo retrucou que na agência não havia lanterna.

 

Então aquele senhor, com os papéis de caixa, já blocados e numerados, não tenho lembrança do mês e dia a que se referiam, pois, diariamente todos os documentos após coletados , eram somados, numerados, lançados no balancete e guardados por vários anos (acho que 20 ), com ar de ironia, como se tivesse detectado um grande deslize,  destacou um comprovante de pagamento de despesas gerais  relativo a compra de duas pilhas média (supunha ele que se tratava de carga para a tal lanterna), e foi dizendo se não tinha lanterna porque o banco estava comprando pilhas? Aquilo era uma grave irregularidade  passível de severa punição por desvio de recursos e mal uso do dinheiro do Banco, tal irregularidade poderia contribuir para o deperecimento do Banco (os auditores da INGER e do BACEN  adoravam essa palavra deperecimento).

 

Nunca  me esqueci da grotesca cena: o sub  chama o contínuo cuja rubrica constava do documento de caixa e o indaga sobre a aquisição das pilhas. Ele mais que depressa respondeu: uai! As pilhas foram compradas para colocar no novo relógio. E incontinenti de posse de uma pequena escada retirou o relógio da parede, levou-o até a mesa, mostrando que  atrás do relógio havia um papel retangular (famoso oitavado) ali colado constando a data da colocação das pilhas que coincidia com a do comprovante  da  aquisição.

 

Era assim o BANCO DO BRASIL S.A. que eu conheci, vivi, amei e respeito até hoje. Por isso estou de alma lavada e tenho certeza que também o estão milhares de colegas aposentados e ativos, pois, enquanto nos idos de 1965 se prestava contas da aquisição de duas pilhas de lanterna, em 2003, o corrupto diretor Henrique Pizzolato desviou mais de R$. 75.000.000,00 dos cofres do Banco para o bolso dos políticos envolvidos no maior escândalo político do Brasil patrocinado pelo PT – O Mensalão.

 

Não bastasse o desvio,  ainda recebeu propina de R$ 326.000,00. Para nosso deleite, em seu depoimento construiu uma história melhor que os textos do Zorra total, pasmem os senhores, afirmou em juízo que entregou pessoalmente os pacotes contendo a elevada soma a alguém do PT, cujo nome não perguntou. Só mesmo rindo.

            Estaremos atentos à dosimetria da pena, que seja exemplar!

          

Ação Brasil Carinhoso

                                                                                    Joazil Gardes


A cinco meses das eleições municipais, no dia 14 do mês em curso, o Brasil assistiu pela TV e viu divulgado na mídia escrita, a meu sentir, uma compra explícita de votos.

Com foco nas regiões Norte e Nordeste, ladeada por seu séquito, a real presidente (a) lançou, como reforço do "Bolsa Família", via Medida Provisória, o programa Ação Brasil Carinhoso - ABC, que destinará renda mínima de R$70,00 (setenta reais) per capita, àquelas famílias que tenham filhos de até 06 anos de idade, além do acesso a creches, cobertura de saúde, como controle de anemia e de carência de vitamina "A", além de remédios gratuitos contra asma.

Parece bonito; mas, para que serve o SUS?

Com a palavra o Ministério Público Federal Eleitoral.